A Coroa de Monomakh foi usada nas coroações dos tzares, desde Dmitry Donskoy, príncipe de Moscou no século XIV, até o tzar Pedro, o Grande, no século XVIII. Pedro, durante seu reinado, mandou confeccionar uma nova peça, a Coroa Imperial da Rússia, que passou então a ser usada pelos tzares posteriores, quando coroados.
Boris Godunov, regente da Rússia entre 1584 e 1598, e que sucedeu a Ivan, o Terrível, foi o primeiro tzar que não pertencia à dinastia Rurik a assumir o trono russo. Eleito para a posição de tzar por uma assembléia popular, em razão do herdeiro natural do trono e cunhado ser considerado mentalmente incapaz, recebeu a coroa de Monomakh porque esta não só simbolizava seu direito de reinar, mas também impunha a autoridade necessária aos que eram contra sua investidura como tzar.
Apesar da mais nova Coroa Imperial da Rússia, a Coroa de Monomakh jamais deixou de ser usada pelos tzares russos em ocasiões solenes, e o último a usá-la foi o tzar Nicolau II, assassinado, junto com mulher e filhos, pelas tropas bolcheviques de Lênin, durante a Revolução Russa de 1917.
A Coroa de Monomakh sempre foi usada como símbolo da Rússia, e pode ser vista em pinturas que retratam coroações de tzares, medalhas, símbolos heráldicos e até como fonte de inspiração para o maravilhoso candelabro de bronze e cristal do Teatro Mariinksy de São Petersburgo. Desde Pedro, o Grande, a coroa permanece guardada no Kremlin, e pode ser apreciada quando em visita ao Museu de Armaduras, situado dentro da fortaleza do Kremlin, em Moscou.
Um comentário:
Super legal o artigo, cheio de detalhes históricos...Parabéns pelo blog..Eu sei o quanto este livro é importante na sua vida e tenho certeza do sucesso que vai fazer..Os brincos t6em um design que lembra fogos de artifício, very cool!!!
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